segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
( )
Há um silêncio que escondido no íntimo de todo olhar; lá residem todas as palavras.
pedaços
Frases,
percepções,
Thiago Oliveira
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Talião
Não sei com quantos paus se faz uma canoa, mas sei que os que tenho não são suficientes. Não basta doçura; aridez também é necessário. É uma construção que se faz em agridoce. Não sei se poderá ser lido, ao menos não da forma certa. A maioria lerá dos olhos pra fora, mas a verdade é que se deve ler dos olhos para dentro.
pedaços
percepções,
Thiago Oliveira
domingo, 10 de janeiro de 2010
Poema de Elisa
Ah, minha pequena
que o correr dos teus olhos
são como cais e lua
na maré fria do porto
que é meu pensamento
em eterno contentamento
vejo-te sempre silente
enternecida por sonhos,
em teu colo amontoam-se de dores
que não me deixas conter
não te permitas fugir ao meu afago
dá tuas mãos, deixa-me um abraço
não recuse meu olhar atento
deita tranquila sobre meu peito.
Pois guardo teu sonho com olhar atento
que o correr dos teus olhos
são como cais e lua
na maré fria do porto
que é meu pensamento
em eterno contentamento
vejo-te sempre silente
enternecida por sonhos,
em teu colo amontoam-se de dores
que não me deixas conter
não te permitas fugir ao meu afago
dá tuas mãos, deixa-me um abraço
não recuse meu olhar atento
deita tranquila sobre meu peito.
Pois guardo teu sonho com olhar atento
pedaços
amor,
Poemas Antigos,
Poemas Novos,
Thiago Oliveira
O Silêncio e o Novelo
Não te enganes
com aparências vis, amada minha
o amor de um homem
vai além de tuas palavras
emerge da nascente da alma
e corre em fonte seca
no devir de qualquer provento.
é o amor que flui
da corrente fria da cor
da genuína grota do toque
e rente à pele despida
escorrega sensível à fala.
traduz-se em alimento
dança sutil ao brilho dos olhos
fumaça indigente ao fundir dos corpos
é no sincero toque da pálpebra
que se revela o real sentimento
a dizer-se em momento.
com aparências vis, amada minha
o amor de um homem
vai além de tuas palavras
emerge da nascente da alma
e corre em fonte seca
no devir de qualquer provento.
é o amor que flui
da corrente fria da cor
da genuína grota do toque
e rente à pele despida
escorrega sensível à fala.
traduz-se em alimento
dança sutil ao brilho dos olhos
fumaça indigente ao fundir dos corpos
é no sincero toque da pálpebra
que se revela o real sentimento
a dizer-se em momento.
pedaços
amor,
Masculino,
Poemas Novos,
Poemateca,
Sexualidade,
Thiago Oliveira
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Do lugar de cada coisa
E deus criou o homem
à sua imagem e semelhança
E o homem criou o plástico
abuso e repugnância.
à sua imagem e semelhança
E o homem criou o plástico
abuso e repugnância.
pedaços
Poemas Novos,
Poemateca,
Thiago Oliveira
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
O verso
Um dia
há de vir o verso
que me traduz.
que me desvele os pedaços
me dispa de toda carne
e me devolva toda alma.
Há de vir um verso
que me diga e transcreva
que devolva minha real natureza.
Há de vir um verso
sombrio e calmo como o vento
que se aposse do meu pensamento.
e nesse dia, nesse verso
mesmo longe, ausente
estarei presente.
há de vir o verso
que me traduz.
que me desvele os pedaços
me dispa de toda carne
e me devolva toda alma.
Há de vir um verso
que me diga e transcreva
que devolva minha real natureza.
Há de vir um verso
sombrio e calmo como o vento
que se aposse do meu pensamento.
e nesse dia, nesse verso
mesmo longe, ausente
estarei presente.
pedaços
Poemas Novos,
Poemateca
Coisa muito feia essa que a gente tem de mostrar um pequeno deifeito nosso a quem o tem em maio evidência só pra nos sentirmos melhores. Coisa de seres humanos, esse estado podre de elevação.
pedaços
Frases,
percepções