Um dia
há de vir o verso
que me traduz.
que me desvele os pedaços
me dispa de toda carne
e me devolva toda alma.
Há de vir um verso
que me diga e transcreva
que devolva minha real natureza.
Há de vir um verso
sombrio e calmo como o vento
que se aposse do meu pensamento.
e nesse dia, nesse verso
mesmo longe, ausente
estarei presente.
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