terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O verso

Um dia
há de vir o verso
que me traduz.

que me desvele os pedaços
me dispa de toda carne
e me devolva toda alma.

Há de vir um verso
que me diga e transcreva
que devolva minha real natureza.

Há de vir um verso
sombrio e calmo como  o vento
que se aposse do meu pensamento.

e nesse dia, nesse verso
mesmo longe, ausente
estarei presente.

0 folhas:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails