sábado, 20 de março de 2010

S.

; sim. Começamos. No ato? Não, na entrelinha. Pois que tudo que te falo não é nada mais que acaso, acaso dos mais verdadeiros. Eu te amo com quem encontra amoras silvestres nos quintal. Não me surpreendo a cada dia quando mais acordado ou mais adormecido, é o teu pensamento que me assalta e rouba o sono, e restitui o sonho. És tu, a chama quente e morna que me acalanta, me suspira o éter; é um pedaço de tudo quanto és que me aviva. Ah! não, não me despertes. Quero tomar desse instante egoísta e puramente meu-nosso para estar, unicamente estar, unicamente ao teu lado. Não me despertes.

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