domingo, 25 de julho de 2010

poema anti-azul

Esse azul mais que tingente
manchado  de laranja
laranjas de cor pungente
gritando teu riso

Vejo erguer ao ápice
teu seio já duro, rijo
E tua mão escorre
às cavas de meu rosto

Então levas de mim todo afago
sussuras no ouvido coisas poucas
esconde todo riso, me deixa louco
e vai-te embora levando as roupas

Mas esse azul pleno de céu
não há de cantar impunemente.

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