quarta-feira, 3 de novembro de 2010

II

Acordo. Abdico todo o nexo com a realidade na justa promessa da continuidade de sonhos. E pesadelo que sou envolto no ritmo intenso de perde-me e achar-me construindo labirintos divinamente detalhados pelo acaso nesse chão que piso ao devir intraçavel há todo o meu achado. Canto se há música danço se há som, mirando o céu pesado e chumbo,  promissório de eventos planto aqui e lá meus pequenos medos pensamentos achados neste pisado tão negro, tão neste solo tão fraco; mas como dizer teu nome sob este sol tão madrepérola ladeado ruas a que se chama saudade, a que se chama saudade.

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