Dos dias que acordo quase morto
e sinto tua foice gélida
a benzer meu sono
a roer minhas pernas
a delizar em meu rosto
e desfazer-se em éter
me deixando em mármore
quase gelo quase pedra
reconheço teu argumento
para um renascimento
ou uma morte fatal
se necessário for
mas me responde
tu, que não sei se macho
não sei fêmea
não sei se animal
ou homem raça
espécie
me responde
o porquê deste encontro
o porquê deste lamento.
o porquê deste lamento.
0 folhas:
Postar um comentário