sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A fuga, o palco, o êxtase, o acaso...


"Havia algo no ar
Que a solidão festejou
Pegar um barco em Manaus
Pegar um trem prá Moscou"
Menos de Doer, mais de doar (Adriana Maciel

 
 

 Sim, talvez eu tenha feito isso uma ou duas vezes; não sei bem ao certo. Mas sei que fugi, quando descobri que "isso" era amar. É verdade que é bom, mas como tudo que existe e faz parte do mundo há ônus e bônus,  e que seja feita justiça, maior das vezes os ônus são maiores e a maior parte do processo. Em todo caso nunca tive medo. Digo que fugia, e que ainda hoje o faço é porque não é essa minha meta. Não redicularizo caso aconteça, mas que seja feita sua lógica. A cada ser é dada a hora certa para acontecer. Como todo Touro sou obstinado, não tenho receio de esperar pelo que me é certo, e essas coisas sempre são certas. Acaso os ventos mudem, tudo bem. Posso ter pouco em anos por enquanto, mas acredito que já conquistei certa medida em disciplina, resposabilidade e maturidade. Ainda não reconquistei a minha certeza, aquela coisa de saber o que se é, quando e como se é, dos meus anos de infância, mas sei que o meu caminho é minha responsabilidade. Tenho tomado precauções para não voltar atrás em minhas decisões, respeitando as opiniões alheias e me permitindo experimentar o que o acaso me oferece e opto por ser. Tenho me aventurado em todos os palcos sem o mínimo receio de parecer ridículo. Aliás, preciso me corrigir, ainda tenho alguns entraves e opiniões, então ainda sou avesso a alguns palcos, mas vejo aqui que muitas mudanças foram feitas.  Nasce em mim um sentimendo prático, altivo e humano. E eu vou ao encontro do inesperado.

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