Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
- Ricardo Reis
É assim: hoje eu conheci um garoto; mas ao que tudo indica, eu já o conhecia antes. Ou será que não ? Fato é que isso é muito importante e simultaneamente irrelevante. Também é fato que tenho medo de apaixonar-me. Procuro nas entrelinhas palavras que possam me libertar. É o mesmo gêmeos, e como tal, ele é dois. E pelos dois que são em um só, me diz solene e breve: "quero te conhecer melhor". Mas voltemos ao começo...
Estava fazendo minhas coisas quando o vejo. Ela me vê e nós nos vemos. Ao início não se sabe de nada. É uma incosciência absolutamente feliz, acho que é aquela sabedoria que chamam de inocência. Acalma o corpo. Talvez eu conte segredos como quaem canta.. não temo por falar, mas escolho bem as palavras. A escrita me é necessária tanto quanto a lauz dos olho dele.
Pensara que havia cor de trigo em seus cabelos, mas não. E de qualquer forma. a luz do sol a lhe tocar a tez e refletir no cintilar dos olhos me é tão particular e tão cativante quando o calor do sol às seis horas da manhã. Seu nome ? Não, não é segredo ou beija-flor, mas também não tenho permissão ou desejo de dize-lo. Em meus próprios pensamenteos o misto de amor e medo, amor não... talvez necessidade de tê-lo como a mim , me estremecem de forma que evito chamá-lo por nome de pia.
A primeira vez aconteceu de nos vermos no Labirinto, de Ariadne, Teseu, Dioniso ou Eros não vem ao caso agora. Olhares perderam-se e talvez ainda hoje se possa encontrar alum ou outro a transitar por lá em busca de outro que o veja. Hoje nos vemos. Em meio à árovres e preguiças, à sombrassear formigas, estávamos lá. As mãos tão juntas e a pele tão próxima. Um só veículo. E o dia passou-se tão rápido... E ainda ouço a sua voz grave, como um sopro do deus do Mar; ele ecoa em meus ouvidos. Ele ecoa em mim.
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