quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Egeo e Egeu


Sinceramente não sou acostumado a receber presentes. Talvez eu não seja o tipo de pessoas gostem de lembrar-se ou de presentear, sinceramente não sei o motivo afinal de contas eu sou uma pessoa tão razoável, ou como diz o Marcos " eu tenho um bom coração, mas as artérias estão entupidas".  E não foi com menor surpresa que fiquei estranho à essa sensação de receber um presente de supetão e sem um aparente motivo.

Chegava em casa quando minha mãe me entrega a caixinha decorada com toda ternura que pode haver nesse mundo. E dentro da caixinha londa e delgada uma outra  pouco menor e cilíndrica, onde se via escrito à embalagem EGEO. Era um perfume.  Fico sinceramente encafifafo quando recebo presentes dessa natureza... será que ele pensa que estava fedendo ? Fato é que não gosto muito de perfumes. Dizem que tenho um cheiro natural de aveia e eu gosto dessa minha fragância particular. E com toda a controvérsia que pode haver eu gostei de tê-lo recebido; antes de mais nada porque o aroma que é agradável, pena não poder usá-lo de manhã, muito adocicado para tal, mas o nome per si já me foi um gesto de atenção e delicadeza que eu com certeza não esquecerei. E para aqueles que não conhecem bem a mitologia e a religião grega, vou contar-lhes a história do nome.


Egeo provavelmente, não sei o que veio à cabeça do boticário ao fazê-lo, deve tere sido em referência à Egeu, o mar do mediterrâneo que circunda e banha a Grécia continental e também a Trácia e Macedônia, tem seu nome devido ao nono rei de Atenas, Egeu. Egeu é o pai de Teseu, o herói que unificou as cidades as comunidades atenienses, e segundo algumas versões de sua história tinha Posídon como pai divino.  Mas o nosso tema aqui é Egeu, voltemos a ele então. Apesar de ser casado não tinha filhos legítimos, atribuindo sua infertilidade à uma vingança de Afrodite Urânia, e foi assim que introduziu o culto dEla em Atenas. Casou-se primeiramente com Meta e depois com Calcíope, mas nesses casamentos não tivera sorte, e em visita à corte do rei Piteu, uniu-se à sua filha Etra. Ao despedir-se, Egeu pediu a Etra que se porventura tivesse o filho que o criasse sem lhe contar quem era o pai, mas intruiiu-a a levar o menino a determinado lugar onde ele tivera escondido suas sandálias e espadas, sob uma pedra, e lá saberia onde encontrá-lo. Tudo isso Egeo fez seguindo um oráculo devido à sua infertilidade. O oráculo aconselho-o a não derramar vinho no colo de outrem antes de chegar a Atena, mas ele nada entendera. Contando a Piteu o oráculo, o  sábio governante de Trezena entendera a mensagem e embebedou o hóspede levando-o em seguido ao leito de Etra, sua filha. Conta-se também que Atena tivera aparecido em sonho para Etra uma noite antes e lhe disse que oferecesse um sacrifício em Sua homenagem em uma ilha distante. Cedo ela acordou e coroada de flores seguiu para a ilha determinada e ali apareceu Posídon que a possuiu, e assim se diz que Teseu é filho de Posídon. Com medo de levar a criança e Etra recomendou-lhe o segredo e seguiu de volta à Atenas. Assim Teseu cresceu em Trezena e em determinada idade Etra contou-lhe que deveria encontrar seu pai e mandou que o movesse a pedra a fim de ter a espada e as sandálias. Aos 16 anos ele conseguiu mover a pedra e com a espada em punho e sandálias em mão, sabendo apenas que eram de seu pai, e desconhecendo quem seria esse, ele seguiu a fim de encontrá-lo. E foi em direção à Atenas. No caminho até Atenas fez inúmeras façanhas que construíram rapidamente sua fama e ao chegar em Atenas ela já era tamanha que Egeu, o rei (seu pai) era desejoso de conhecê-lo, e o convidou a um banquete no palácio.

Medéia, com suas artes de advinha, soube logo quem era o estrangeiro. Sem dar conhecimento ao rei do quanto sabia, convenceu-o a dar veneno ao estrangeiro. No entanto, durante o repasto, Teseu puxou a espada para cortar um naco de  carne, e pela espada o pai o reconheceu. Logo em seguida aceitando-o oficialmente e expulsando Medéia do Palácio. Após isso muitos fatos seguiram-se, sendo a sua expedição para o Labirinto do Minotauro a fim de resgatar as sete moças e rapazes que para lé eram enviados todos os anos o mais importantes desses feitos. Egeu recomendou a Teseu que caso a empreitada tivesse êxito voltasse com as velas da nau em cor branca se tivesse voltado sã e salvo ou pretas caso não obtivesse sucesso. E ele esquecendo-se disso, acabou voltando à Atenas com as velas pretas. Egeu vendo o sinal e julgando que seu filho tivera morrido, jogou-se ao mar, que desde então tem seu nome.

1 folhas:

Anônimo disse...

achei superlegal seu sitevouvisitar mais vezes

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